Sobre Nós: Entre Labaredas e Labirintos
Somos um incêndio em forma de palavras.
Não nascemos para caber em definições, mas para desarrumá-las. O blog Flow Woman10 é um espaço onde o pensamento feminino se expande como fogo em campo seco: devora silêncios, ilumina cantos obscuros e transforma cinzas em novas sementes. Aqui, não há temas proibidos ou perguntas pequenas. Somos feitas de curiosidade, insubmissas e com coragem de tropeçar em verdades desconfortáveis.
Por Que Imponderadas?
A imponderabilidade é nossa revolução cotidiana. Recusamos o peso das expectativas que tentam nos definir — a mulher que deve ser delicada, a intelectual que precisa ser séria, a espiritual que não pode duvidar. Escolhemos ser leves sem ser frívolas, profundas sem ser dogmáticas. Imponderável é navegar entre a ciência e a poesia, a política e o misticismo, sem pedir licença para existir nesses paradoxos.
Nosso blog é um manifesto de inquietação. Escrevemos sobre buracos negros e buracos na alma, sobre algoritmos e alquimias, sobre economias que colapsam e revoluções que renascem das fissuras. Não temos medo de misturar Hegel com hashtags, ou discutir a ética do CRISPR enquanto filosofamos sobre o significado de “lar”.
O Que Nos Une? A Pluralidade.
Somos pesquisadoras, professoras, artistas, mães, ateias, crentes, descrentes e tudo mais que resiste a rótulos. Nosso time é formado por mulheres de diferentes idades, regiões e trajetórias, mas compartilhamos um pacto: nenhuma pergunta será silenciada. Aqui, a microbiologia conversa com a mitologia ioruba, a teoria econômica marxista é lida através das lentes do feminismo decolonial, e a espiritualidade não é inimiga da razão — é sua irmã mais velha, aquela que já queimou as asas voando perto do sol.
Nossos Pilares: Fogo, Terra e Ar (a Água Fica Para as Lágrimas de Quem Nos Odeia)
1. Ciência & Tecnologia: Investigamos desde a inteligência artificial até os saberes ancestrais de mulheres que curam com plantas. Questionamos: quem define o que é “progresso”? Por que mulheres ainda são minoria nos laboratórios? E se a próxima grande descoberta científica vier de uma favela?
2. Economia: Não falamos só de bolsa de valores, mas de corpos valorizados ou descartados. Como o trabalho invisível das mulheres sustenta o PIB? O que o capitalismo tem a ver com a nossa ansiedade?
3. Filosofia & História: Desenterramos pensadoras apagadas, como Hipátia de Alexandria e Ângela Davis, e perguntamos: quantas filósofas você estudou na escola? Reescrevemos a história com tinta roxa — a cor das hematomas e da resistência.
4. Organização Social & Política: Denunciamos, mas também propomos. Como seria uma cidade planejada por mães solo? O que o movimento LGBTQIA+ tem a ensinar sobre democracia?
5. Espiritualidade & Religião: Aqui, Deus pode ser uma mulher negra, uma equação quântica ou o próprio vazio. Exploramos meditações, terreiros, ritos pagãos e a espiritualidade daquela que reza queimando incenso enquanto organiza um protesto.
Por Que Assustar?
Sim, assustamos. Porque questionar é um ato perigoso. Quando uma mulher desmonta narrativas, ela vira um fantasma na máquina do patriarcado. Nosso conteúdo não é feito para confortar — é para provocar, incomodar, despertar. Assustamos quem prefere mulheres caladas, mas acolhemos todas que já tremeram de medo e mesmo assim escolheram falar.
Não Somos Uma Comunidade. Somos Um Arquipélago.
Não prometemos respostas prontas ou Sororidade açucarada. Somos ilhas conectadas por pontes de perguntas. Aqui, você pode discordar, duvidar, mudar de ideia. Nosso único dogma é a recusa a dogmas. Queremos leitoras que tragam seu fogo, mesmo que ele queime parte do que construímos. Afinal, só o que é destruído pode renascer mais forte.
Convite (ou Declaração de Guerra, Depende do Seu Ponto de Vista):
Se você já foi chamada de “intensista demais”, se riu de piadas misóginas para sobreviver, se coleciona livros e cicatrizes, venha. Se acredita que uma mulher com opinião não é uma ameaça, mas uma bússola, junte-se a nós. O blog Flow woman10 não é um refúgio. É um campo de batalha onde ideias são nossas armas — e a revolução começa toda manhã, quando escolhemos pensar.
Queimem conosco.